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O TIGRE CELTA

  • Helena Kapoor
  • 3 de dez. de 2017
  • 1 min de leitura

Por anos, a Irlanda foi o melhor aluno de um sistema que pregava a abertura dos mercados e desregulamentação. Por uma década, teve uma das mais altas taxas de crescimento da Europa, atraiu investimentos de alta tecnologia e passou a ser um respeitado exportador. Hoje, economistas, políticos e meros cidadãos reconhecem que o Tigre Celta, como era chamado, pode ter sido apenas de papel.


A expressão Tigre celta refere-se à economia da República da Irlanda no período compreendido entre 1995 e 2000, quando o país passou por uma fase de crescimento econômico real rápido, alimentado pelo investimento direto estrangeiro, ao que se seguiu uma bolha imobiliária que minou a competitividade da economia. Entre 1995 e 2000, a economia irlandesa cresceu a uma taxa média de 9,4% e continuou a crescer a uma taxa média de 5,9% durante a década posterior, até 2008, quando caiu em recessão.

Muitos comentaristas afirmam ser complexo distinguir o período de crescimento econômico real, baseado na exportação de produtos tecnológicos e farmacêuticos, que criou o Tigre celta, do período da bolha imobiliárias, que ocasionou a alta na inflação e a crise das contas publicas.


A economia sofreu uma reversão dramática a partir de 2008, com a contração do PIB em 14% e o aumento nos níveis de desemprego, que subiram para 14% em 2011.

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