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CONFLITO | IRÃ & ARÁBIA SAUDITA

  • Foto do escritor: Julia Helena
    Julia Helena
  • 3 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Quando se trata de questões religiosas, são poucas as esperanças de um entendimento entre as duas potências rivais do Oriente Médio. No momento, os dirigentes xiitas do Irã e a casa real sunita da Arábia Saudita disputam abertamente sobre quem tem o direito de se chamar muçulmano.


O islamismo compreende duas correntes principais: os sunitas e os xiitas. A divisão remonta à luta para escolha do sucessor do profeta Maomé, após a sua morte, no ano 632.A maioria de seus seguidores apoiava seu amigo e sogro, Abu Bakr. Outros, preferiam seu primo e genro, Ali, e seus descendentes.Apesar das divergências de doutrinas e práticas religiosas, 1,6 bilhão de muçulmanos definiram que Alá é o único Deus, e que o profeta Maomé é seu mensageiro. As duas correntes concordaram que o Alcorão é a palavra de Deus.

Os sunitas são maioria no mundo islâmico. Representam 80% dos muçulmanos.No Oriente Médio, a Arábia Saudita é considerada a maior potência de maioria sunita, enquanto o xiismo é a religião do Estado no Irã. Os xiitas são maioria no Iraque e no Bahrein. Importantes comunidades xiitas também vivem no Paquistão, Líbano, Iêmen, Síria, Arábia Saudita e nos países árabes do Golfo.A tensão entre as duas correntes, acentuada pela rivalidade política, já provocou confrontos violentos, principalmente na Síria e no Iraque.


Na Síria, os sunitas dominam a oposição ao regime do presidente Bashar al-Assad. Ele pertence a uma variante secular do xiismo, a dos alauítas. Seu regime é apoiado pelo Irã.

Os rebeldes sunitas são financiados principalmente pela Arábia Saudita.

No Iraque, a invasão americana de 2003 que derrubou o regime do ditador sunita Saddam Hussein levou ao poder a maioria xiita, reprimida durante muito tempo.

A minoria sunita acusa os xiitas de desrespeitarem seus direitos. Os extremistas tiram vantagem do clima de tensão, estimulados pelos avanços dos combatentes sunitas na vizinha Síria. Um grupo de jihadistas ultrarradicais sunitas, a organização "Estado Islâmico", ganhou espaço durante sua ofensiva brutal no Iraque e acumulou um tesouro de guerra considerável que inclui dinheiro, armas e petróleo.



 

FONTES: UOL

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